Seu nome verdadeiro era Chuji Seto Takeguma, mas também era conhecido como Claudio Seto ou simplesmente Seto.

Descendente de uma família de samurais e aos nove anos de idade foi para o Japão, onde aprendeu sobre a cultura japonesa, inclusive o mangá.

No início da década de 60, voltou para Guaiçara. Arrumou emprego de desenhista numa fábrica de tecidos e começou desenhar histórias em quadrinhos para uma pequena editora. Depois foi convidado por Minami Keizi (1945-2009) para trabalhar na editora Edrel. Trabalhou com títulos de humor e infantis, mas se destacou com histórias de samurais abordavam temas adultos, como incesto e violência.

Na década de 70, mudou-se para Curitiba e foi convidado a participar da editora Grafipar, onde não só foi desenhista, mas também editor de alguns títulos. Conseguiu reunir uma das melhores equipes de roteiristas e desenhistas já presentes numa editora brasileira, composta de veteranos e iniciantes que vieram a se tornar grandes nomes do mercado nacional. Trouxe para a editora uma personagem que criara na Edrel e que fez bastante sucesso, chegando a ter revista própria: Maria Erótica.

Claudio Seto é citado em várias obras de referência como uns dos artistas mais importantes da Grafipar e um dos melhores desenhistas brasileiros do período.  Também trabalhou como jornalista e chargista, escreveu livros sobre a imigração japonesa, publicou lendas e fábulas do Japão, além de organizar os festivais da comunidade japonesa em Curitiba.

Seto faleceu no dia 16 de novembro de 2008.